PÁSCOA

 

Usurpar-se da glória de Deus é a luta constante do diabo. Para isso ele usa dos mais diversos meios. Em relação a páscoa que simboliza o mover libertador de Deus, o inimigo apresentou à igreja uma série de costumes e práticas pagãs, que imediatamente foram cristianizadas e incorporadas. Pra comemorar a Páscoa, Coelhos e Ovos de chocolate! Muitos desconhecem ou desconsideram a simbologia deles. O coelho é símbolo de fertilidade na mitologia grega e é também o animal sagrado atribuído tanto a Afrodite, a deusa do amor dos romanos, como a Ostara, uma Deusa Anglo-Saxã, que significa Deusa da Aurora uma deusa da primavera, da ressurreição e renascimento. Uma das principais tradições do festival da primavera no hemisfério Norte é a decoração de ovos. O ovo representa a fertilidade da deusa. Na verdade são várias lendas, todas apontam para o fato de serem instituídos para louvor de determinada divindade, para o louvor de deuses pagãos e isto é o suficiente para que sejam abolidas do arraial dos santos.

            O diabo chegou ao extremo de colocar um coelho (animal listado entre os impuros, lado a lado com os porcos e outros. Ver: Lv 11.6 e Dt 14.7,8), no lugar destinado ao Senhor Jesus (o cordeiro de Deus). E todos concordam! É triste ver esta tradição extremamente viva no meio de muitas denominações. Na Bíblia está escrito em Oséias cap 4 v.6 “ O meu povo foi destruído, porque lhe faltou o conhecimento; porque tu rejeitaste o conhecimento, também eu te rejeitarei, para que não sejas sacerdote diante de mim; visto que te esqueceste da lei do teu Deus, também eu me esquecerei de teus filhos”.

Igreja do Senhor é tempo de acordarmos. Precisamos ouvir a voz do Espírito Santo e nos atentarmos pra ela. É preciso limpar o acampamento, destruindo os deuses domésticos, objetos amaldiçoados; para que haja paz no meio do arraial.  Fechar as porta para o diabo e suas estratégia é uma ordem do Senhor Deus.
           A verdadeira origem da Páscoa não tem nada a ver com ovos nem coelhos. Sua origem ocorreu no Velho Testamento, por ocasião da saída do povo de Israel da terra do Egito. A Bíblia fala sobre o acontecimento no capítulo 12 do livro do Êxodo. Faraó, o rei do Egito, não queria deixar o povo de Israel sair, então muitas pragas vieram sobre ele e seu povo. A décima praga, porém, foi fatal: a matança dos primogênitos - o filho mais velho seria morto. Segundo as instruções Divinas, cada família hebréia, no dia 14 de Nisã, deveria sacrificar um cordeiro e espargir o seu sangue nos umbrais das portas de sua casa. Este era o sinal, para que o mensageiro de Deus, não atingisse esta casa com a décima praga. A carne do cordeiro, deveria ser comida juntamente com pão não fermentado e ervas amargas, preparando o povo para a saída do Egito. Segundo a narrativa Bíblica, à meia-noite todos os primogênitos egípcios, inclusive o primogênito do Faraó foram mortos. Então Faraó, permitiu que o povo de Israel fosse embora, com medo de que todos os egípcios fossem mortos. Em comemoração a este livramento extraordinário, cada família hebréia deveria observar anualmente a festa da Páscoa, palavra hebraica que significa "passagem" "passar por cima". Esta festa deve nos lembrar não só a libertação da escravidão egípcia, mas também a libertação da escravidão do pecado, pois o sangue do cordeiro sacrificado no Egito, apontava para o sacrifício de Cristo, o Cordeiro que tira o pecado do mundo.
 Jesus é a verdadeira Páscoa!

Redação - Rosângela Rocha